quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Utopicamente falando...

Depois de quase um ano inteiro frequentando um curso pré-vestibular, hoje pela primeira vez eu compareci a aula de filosofia/sociologia. Por favor não me julguem, adoro o conteúdo mas infelizmente durante todo esse tempo as matérias de maior peso estavam precisando da minha dedicação.
Pois bem, o tema da aula era o que alguns historiadores chamam de "Fim das Utopias", referente aos modelos político-econômicos que nasceram no século XX mas não tiveram a repercussão desejada. Porém, mesmo sendo um assunto interessante (ao meu ver) não é sobre isso que quero falar. Quero falar sobre o conceito utopia.
Usando um sinônimo comum, utopia quer dizer sonho, indo mais fundo, sonho irrealizável. Eu sempre tive princípios muito utópicos e confesso-lhes que quebrei a cara inúmeras vezes por causa disso. Contudo, confesso-lhes também que preferi quebrar a cara todas essas vezes (e tenho consciência que isso é só o começo) do que me submeter à condições e costumes que não me fazem feliz.
O número de sonhadores das últimas 3 gerações (número de gerações que tenho maior contato simultâneo) é muito muito muito pequeno! As pessoas inventam obstáculos, se prendem à banalidades e se conformam com uma vida sem sonhos, sem paixão, sem vontade! A classificação "impossível" se tornou uma constante na boca do povo. Incrível que na hora de reclamar da vida todo mundo quer ter a palavra, mas na hora da mudança, da solução, pfff...
Não se pode dizer que algo é irrealizável se nunca foi tentado. Os caras dos modelos político-econômicos tentaram fazer suas partes e alguns tentam até hoje, pro azar deles não se deram muito bem, mas isso não quer dizer que todos que tiverem coragem de tentar algo novo e inusitado vão se dar mal.

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