quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Sessão Neurose 11

Hoje é a última quarta-feira do ano, o que nos leva a última Sessão do ano! Número 11 pra combinar com o Ano Novo!
Muito bem, muito bem. Hoje como é um dia especial de fechamento, lhes apresentarei uma neurose de uma pessoa muito constante na minha vida: eu!
O meu pequeno problema se encaixa na classificação Fobias Que Tentam Se Explicar, todavia eu não tenho nenhuma explicação realmente plausível. 

Essa aqui quem vos fala sofre com números ímpar. Nada que seja um número ímpar me passa segurança. Menos os números cinco e um, pois o primeiro tem uma tabuada com grande presença de números pares e o segundo está relacionado com o dia de meu nascimento, ou seja, já me acostumei com ele e com sua unidade solitária. Eu nasci em primeiro de Julho de 1992, adoro Julho, mas ligá-lo ao número sete me dá arrepios.
O meu desespero é tanto que não consigo deixar o volume da televisão ou do rádio em números ímpar. Toda vez que alguém aumenta o volume da TV do meu quarto e deixa no dezenove eu surto, saio correndo até os botões e aumento pra vinte ou abaixo para dezoito. Por sinal, adoro o número dezoito.

Novamente, feliz 2011 para todos vocês! (eca 2011!)

Teorias da Realidade 03


segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Expectativas.

De forma bem generalizada, todo final de ano é um clichê. Deseja-se apagar o que foi ruim, relembrar o que foi bom e pedir o melhor possível para o próximo ano. Desejos bons, desejos difíceis.
Esse padrão sempre se encaixou muito bem na minha vida romanticamente idealizada, porém este final de ano está sendo um pouco diferente. Como minha imaginação é por vezes muito presunçosa, toma o controle e acaba fazendo alguma coisa errada, o que acaba com qualquer resolução positiva, por isso me esforcei nesses últimos meses de 2010 a sufocar meu romantismo latente e usar a cabeça.
Ao fazer isso, a primeira coisa que apago são as expectativas que o próximo ano vai ser melhor. Sim, é radical de minha parte mas explico-lhes o porque: expectativa é o ato de esperar muito de algo não garantido, e expectativas de fim de ano costumam ser exageradas. Um período inteiro pode ruir devido um desejo muito forte que se transforma em decepção. Esperar demais é um perigo, principalmente para aqueles que, como eu, possuem uma imaginação arrogante e prepotente que acha que pode dar conta de tudo e muitas vezes enxerga oportunidades onde não há.
O motivo de eu estar narrando todas essas minhas não-resoluções de Ano Novo é justamente uma tentativa de minar o perigo que as expectativas representam para muitas pessoas. Quando se espera demais, se faz de menos e se recebe de menos. Muita gente acha que pedidos feitos com muita fé são realizados de uma hora pra outra e não exercem nenhuma ação para fazer as coisas acontecerem. É como aquela velha história/piada do homem preso na enchente esperando Deus ir salvá-lo, muitos ignoram os sinais, as oportunidades concretas apenas esperando que algo melhor brote da terra e mude suas vidas sem que nada tenha sido construído com o passar do tempo.
Já disse aqui antes e digo novamente, sonhar é indispensável, ter esperança é indispensável, mas é preciso se mexer para que as coisas aconteçam! Ninguém chega a lugar nenhum só reclamando e choramingando pelos cantos sem tomar uma iniciativa decente para mudar o que for preciso.
Cada um tem uma mudança a fazer dentro de si, a minha atitude excessivamente realista nesses últimos meses foi o modo que encontrei para mudar aquilo que me incomodava e conseguir as coisas que desejo. O que não muda o fato de que continuarei sendo uma eterna defensora dos sonhos e romântica incorrigível. Com o tempo tudo vai se equilibrar.
Portanto, na hora de gritar feliz ano novo e fazer os desejos e superstições, vamos sim ser otimistas e ter pensamentos positivos, mas com a consciência de que nada acontece por acaso e que nós fazemos nossas próprias melhoras nesse e em todos os outros anos que estão por vir.    

Tenham todos uma ótima última semana de 2010 e um feliz começo de 2011!
(sempre que vou escrever 2011 escrevo 2001 primeiro...)

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Sessão Neurose 10

Estamos em plena quarta-feira de Natal e não há nada melhor do que abordar esse maravilhoso tema nessa maravilhosa época: As Loucuras de Natal!
Todos sabemos que nenhum, repito, nenhum Natal é normal. É impossível planejar e vivenciar essa festa sem notar aquelas figuras peculiares presentes. Por isso, ao invés de uma neurose básica, citarei aqui as derivadas personalidades que aparecem no Natal de cada um de nós:

A Responsável: nesse caso pode ser uma mulher ou mais. Ela é responsável pela ceia que irá servir mais de vinte pessoas. É um cargo importante, então o nível de estresse que se apodera dessa criatura é maior do que o espírito de Natal, tendo início sete dias antes da festa, devido a correria para se achar o peru perfeito, e acabando apenas depois que a louça já foi lavada, pois nesse meio tempo é que as críticas são feitas. Eu já pude presenciar pratos serem quebrados, batatas voando durante o preparo, tudo por causa de uma crítica na hora errada.

O Engraçadão: na esmagadora maioria das vezes, o Sr.Graça está bêbado feito um Barney Gumble, o que acarreta a doce piada do "é pavê ou pa comê?" (tu dum pis). O problema maior, é que depois da sessão de piadinhas constrangedoras, vem a desgraça natalina. Quando todos se reúnem para aquela hora bonita de abraços e merry christmas, o emborrachado cidadão chora no ombro de todos que estão na festa pelos motivos mais variados.

A(o) Blasé: toda família tem um ícone blasé. É aquele jovem rapaz ou moça que recolhe-se a sua humilde insignificância no sofá da sala, fica mudando os canais da televisão enquanto finge escutar alguma coisa dos fones de ouvido grudados em sua orelha. A desculpa para o comportamento juvenil revoltante é odiar a família em sua hipocrisia natalina e julgar-se o único(a) coerente em meio aqueles pobres mortais por detestar o Natal. Claro que se estivesse numa huge festa com os amigos não teria esse tipo de comportamento.

A Mórbida: infelizmente para muitas pessoas, a festa natalina é uma chance ainda maior de recordar os entes queridos que já não estão mais entre nós. Porém, sempre tem alguém que exagera. Normalmente é uma mulher de meia-idade que faz questão de passar a festa inteira se lamentando pelo falecimento de parentes distantes, todos maiores de oitenta anos, todos já falecidos há quatro anos ou mais. Honrar aqueles que já foram é uma coisa, contaminar a família inteira com aquele sentimento de velório, assim não dá!

Existem outras figuras, mas ao meu ver, nada supera esses daí.


Um Feliz Natal para todos! 

  

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Vestibular não é de Deus.

Essa semana eu prestei o meu último vestibular do ano. Espero que ano que vem eu não tenha que prestar nenhum outro pois eu espero já ter passado em algum dos milhares dos vestibulares para que prestei.
Desde que eu tinha meus 9 anos de idade fazer faculdade é um grande objetivo na minha vida. Lógico que antes disso, como qualquer criança standard, eu tinha meus sonhos de "O que você vai ser quando crescer?", mas ainda não associava isso ao fato de estudar feito um condenado e lutar com mais de mil pessoas por uma vaga em alguma universidade pública. Por minha irmã mais velha ser professora eu sempre tive acesso a informações relacionadas a qualidade da educação do país. Ela me disse que as universidades estaduais e/ou federais eram as melhores, principalmente as da região sudeste. Eu grudei aquela informação no meu cérebro e desde então corri por toda minha vida escolar desejando que o estágio "Entrar na Faculdade" chegasse logo.
Então, no começo desse ano, as minhas concepções mudaram. Ao notar todo o desespero e pressão pelo qual eu e meus colegas estávamos passando só por causa da idéia de fazer uma prova no final do ano, a minha ficha caiu. As pessoas acreditam que fazer uma faculdade é o que há de mais importante para acontecer na sua vida. Que se você perder um ano de sua existência pós-ensino médio em qualquer coisa que não seja uma faculdade, estarás arruinado. A sua família se descabela, você se descabela e o mundo começa a ruir.
Pois bem, fazer faculdade realmente é uma coisa importante. Facilita sua entrada no mercado de trabalho, te dá uma especialização na área que você pretende seguir dando uma idéia de garantia de futuro melhor e dinheiro no bolso. Mas veja bem, tudo é uma possibilidade, fazer faculdade não é sinônimo de futuro garantido e radiante. Nada pode te dar essa garantia.
Ao optar pelo Ensino Superior, tem que ter certeza do que se está fazendo e do que se quer fazer. São quatro anos ou mais de uma vida que podem se tornar um péssimo investimento se não planejados com muito cuidado. Ninguém deve ingressar numa universidade só porque a mãe quer ou porque não tem nada melhor para fazer. Se há dúvidas na cabeça, conheçamos o mundo! Novas pessoas, novos costumes! Procuremos nos conhecer melhor antes de dedicar nossa vida a algo de que não se tem certeza. 
O próprio sistema de ensino do país está errado. Houve a criação de cotas para afro-descendentes, para estudantes de escola pública, ENEM, tudo na tentativa de facilitar a entrada no Ensino Superior. Mas e quanto as melhorias para o Ensino Médio e Fundamental? Do que adianta dar descontos para os estudantes na última fase de suas vidas escolares se durante toda ela eles não tiveram acesso a uma educação decente? Como alguém pode estar hábil a decidir sua profissão se não obteve conhecimento suficiente?
O mundo tem muito a oferecer e o conhecimento é infinito, nunca se sabe o que pode atrair a atenção e que reviravoltas podem acontecer, e não é essa cobrança descabida por uma decisão que é tão particular que vai mudar alguma coisa nas escolhas que tomamos.


"Foi tão fácil conseguir, agora me pergunto e daí? Eu tenho uma porção de coisas grandes pra conquistar e eu não posso ficar aí parado."
                                           Raul Seixas 
  

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Sessão Neurose 09

Depois de recolher dados e histórias, conclui que essa mania é algo que vem com a idade, em mulheres principalmente, e pode ser classificada como mania de limpeza/organização somada a pressa pra não fazer nada.
Posso lhes dizer que essa é uma pessoa de minha família, e acredito que também há alguém na sua família que vai se identificar com ela. Pois bem, em todo almoço familiar, seja ele grande ou pequeno, algumas pessoas sempre acabam fazendo mais do que as outras. As que cozinham melhor cozinham mais, as que organizam melhor arrumam a mesa, as que são mais bêbadas bebem tudo, e assim por diante. Porém, a louça é algo que todos podem e devem se encarregar de limpar, qualquer um é capaz de lavar o próprio prato (menos bebês e velhinhos muito velhinhos), entretanto é aí que entra a heroína(?) de nossa história. 
Esta mulher de minhas relações não consegue esperar que cada um lave seu prato e decide ela mesma fazer o trabalho sujo. O problema é que ela não espera nada e nem ninguém, tirando pratos e copos da mesa antes mesmo das pessoas terminarem completamente a refeição. E se alguém tenta reavê-los, tarde demais, ela já lavou tudo se não na velocidade da luz, pelo menos na do som. 
Nessa brincadeira já perdi a conta de quantas vezes me foram arrancados aqueles últimos dois dedinhos de Coca-Cola gelada, ou das vezes que ao virar para o lado perdi minha taça de sorvete. 

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Tem alguém atrás da porta...

Paranóias são invasões do seu subconsciente tentanto te provar que vai acontecer algo que você não deseja. Infelizmente é impossível ter bom senso quando se está em um estado de paranóia, então, por mais absurdo que seja o possível acontecimento maligno, como por exemplo achar que sua mãe é um zumbi que vai devorar seu cérebro enquanto você dorme, somente uma prova absoluta pode te convencer do contrário.
Eu tenho muitas cismas paranóicas: medo de perseguições, enxergar mensagens subliminares onde não tem, criar teorias da conspiração diversas, etecetera etecetera.
Creio que esse é o lado maligno de uma imaginação fértil. Agradeço todos os dias pela minha extensa criatividade, mas ela veio com esse revés de bônus. Pena.
Ainda não tive sucesso, mas estou trabalhando numa cura pra isso. Há quem pesquise a solução para AIDS, para o câncer, eu travo uma batalha contra a paranóia, afinal é para o bem da humanidade. Quem quiser me ajudar nessa busca é mais do que bem vindo.


quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Sessão Neurose 08

Vou me engajar novamente no tema fobias que tentam se explicar.

Entretanto, essa fobia não possui exatamente uma explicação.
Uma moça, desde de que a conheço (muitos anos já) tem horror a qualquer contato com seu umbigo. Ela não suporta nem que passem a mão por cima do orifício, reagindo de forma extremamente violenta quando isso acontece. Já presenciei ela agredindo massagistas, médicos, instrutores de pilates, o próprio marido e claro, eu mesma (doeu bastante).
É interessante como ela não consegue nem sequer ver outras pessoas mexendo em seus respectivos umbigos. Quando a moda de piercings nessa região estava no auge ela passou perto de uma síncope.
Quando pergunto "Querida, como você faz para limpá-lo?" ela me responde em meio aos tremiliques que fecha os olhos e passa um lencinho úmido.
Me pergunto como vai ser se um dia ela tiver filhos, como ela vai lidar com aquele toco de cordão umbilical.

"Desejo, necessidade vontade, necessidade desejo."

Em todos esses (poucos) anos nessa indústria vital, sempre desejei realizar coisas muito parecidas mas ao mesmo tempo diferentes. Realizações que exigem total dedicação e a escolha de um único caminho. É aí que encontro o meu problema.
Há aquela frase de um famigerado anônimo qualquer: se a vida te der limões, faça uma limonada. Mas e se a vida te der um limão, uma laranja, uma banana e uma maçã e dizer "Escolhe aí meu filho!", o que fazer? Há sempre a opção de fazer uma bela salada mista, mas a garantia de sucesso é pequena e por vezes arriscada. Então repito, o que fazer?
Infelizmente, na sociedade capitalista em que vivemos é necessário escolher um único plano de futuro para desenvolver, principalmente no quesito profissão. Estabilidade e especialização na área escolhida se tornaram exigências caso você queira seguir em frente com menos preocupações na cabeça e no bolso. Por exemplo: se o seu desejo é ser médico mas durante toda a sua vida você demonstrou talento não só para a medicina como também para as artes plásticas, qual seria escolhido como profissão e qual viraria hobbie? Um tanto óbvio, eu sei, mas é assim que acontece. Uma pessoa pode ter mais de um talento, mas é obrigado a escolher entre os dois se quiser ter sucesso em pelo menos um!
Em alguns casos é possível escolher duas atividades próximas e desenvolve-las simultaneamente, mas sempre é chegado o momento em que é preciso decidir em qual delas é mais possível trabalhar. Tudo em nome de menos estresse e mais tempo.
É aí que a maioria diz estar o grande problema, na falta de tempo. Eu discordo. Nós temos tempo suficiente para fazer tudo que desejamos, mas temos medo de desperdiçá-lo em algo que pode se mostrar ínfimo no futuro.   
Na minha visão, isso é realmente uma pena. Gostaria que todos pudéssemos fazer tudo que desejamos sem preocupações, mas isso é excesso de romantismo de minha parte. O mundo se faz de escolhas exigentes e realistas, fazer o que, não é? Me disseram que é pra formação de caráter. 

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Sessão Neurose 07

Hoje vou abordar uma neurose um pouco diferente: Fobias que tentam se explicar.

Uma pessoa de meu convívio não suporta que nenhum pé se aproxime dela. Tênis, sapatos, chinelos, sandálias ou descalços, esta pessoa tem um ataque histérico se qualquer pé chegar a menos de 50cm de proximidade.
Entretanto, ela possui uma explicação para tamanho chilique: não se sabe por onde aquele pé andou, então é inadmissível que qualquer sujeira que tenha possivelmente contaminado a sola deste membro inferior entre contato com alguma parte do seu corpo. Só a idéia de que isso possa acontecer a perturba profundamente.

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

As Possíveis Agruras da Paixão e Fantasias do Amor.

Me chamou a atenção como, ultimamente, a necessidade de desvendar os mistérios dos relacionamentos aumentou. Nesse ano já li mais de duas matérias relativamente longas intituladas "Como Funciona o Amor?" ou algo do gênero. Notei também que as pessoas estão discutindo muito isso, questionando e julgando as razões para o início ou o término de um relacionamento. O que eu acho curioso é que a conclusão da maioria perante esse assunto: a amizade é a relação mais pura que pode haver entre duas pessoas. O amor entre dois amigos é "melhor".Foi então que tive um insight. Ao ler aquelas matérias de revistas e jornais e ao ouvir a opinião das pessoas sobre isso, conclui que raramente há um entendimento da diferença entre Amor e paixão.
A história clássica que ronda nossas cabeças é que um dia você vai se apaixonar por alguém, começar um relacionamento de amor verdadeiro e passado o tempo se casará e formará família. Final feliz mode on. Porém, a necessidade de que esse conto de fadas se realize acaba nos dando uma idéia completamente errada sobre a natureza dos relacionamentos humanos.
Primeiramente, não existe tal coisa como "Amor verdadeiro". Ou há Amor, ou não há. Nós somos livres para amar qualquer pessoa e não há diferença nenhuma entre o amor sentido pela sua mãe, seu amigo ou namorado(a). A diferença é estabelecida pela paixão.

A paixão, como qualquer outro sentimento, tem um motivo pra existir e infelizmente é finita. Há aquelas que duram mais, as que duram menos e as que não duram nada. Cada um sente e age de formas diferentes quando está apaixonado. Românticos, ciumentos, agressivos, passivos, efusivos, dramáticos, inúmeros perfis movidos pela força da paixão. Mas vide bem, da paixão, não do Amor.
O Amor é muito mais que um sentimento, não é possível classificá-lo ou dividi-lo, é uma força única e inigualável que move tudo e todos que conhecemos ou ainda vamos conhecer.
Essas formas estipuladas de relacionamentos, com nomes que tentam canalizar o que você sente são um erro. Qual a necessidade de estipular uma patente para a pessoa amada? Nada é necessário, não é preciso amar para ter um relacionamento e não é preciso um relacionamento para haver Amor. A grande felicidade de amar e de se apaixonar é a liberdade do sentimento. Mas a melhor parte é que ambos podem conviver em harmonia! Fantástico não? Poucos conseguem lidar com isso.
A chave para que essa combinação dê certo é o respeito mútuo. As vontades devem ser respeitadas e nada pode virar obrigação. Obrigar alguém a fazer qualquer coisa só traz resultados negativos.

E sobre aquele velho sonho Casamento de Conto de Fadas, encontrando-se alguém que tem desejos parecidos com os seus, com paciência e principalmente muita vontade, tudo é possível. Mas repito, paixão é finita, aquela sensação de borboletas no estômago não dura pra sempre. As coisas vão se transformando com o tempo, mas isso não precisa de jeito nenhum ser ruim. Muitos acham que quando o furor apaixonado acaba, tudo acaba. Mas existe tão mais que isso! A convivência, a confiança, a intimidade que pode existir entre duas pessoas é uma sensação maravilhosa! Pode parecer meio bobo, mas um grande exemplo disso na ficção: Friends, Mônica e Chandler. Pura verdade, eu juro!

Portanto, não vamos nos basear nessas pesquisas de teor científico que tentam nos dar um manual de instruções ou então nos ideais sedutores dos desenhos Disney. Vamos viver inspirados nas nossas próprias vidas! Nada é perfeito, nada é premeditado, nada é melhor.


Links das matérias que mencionei: 

Site How Stuff Works
http://pessoas.hsw.uol.com.br/amor.htm

Revista Super Interessante (ótima reportagem)
http://super.abril.com.br/ciencia/amor-566654.shtml



quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Indiferença.

Eu ia começar esse post descrevendo o que é a indiferença. Foi quando eu descobri que não sabia colocar uma descrição em palavras, por isso, recorri ao meu bom e velho amigo dicionário (dinossaurio para os íntimos).

In.di.fe.ren.ça sf. 1.Desinteresse. 2. Apático, insensível. 3. Que não é bom nem mau.

Como podem ver, tudo que descobri foram sinônimos. Mas sinônimos que podem me ajudar a desenvolver melhor esse ato que não consigo por em uma classificação nominal.

1. Desinteresse:
A ignorância eu sou capaz de entender, pois afinal de contas não se pode formar uma opinião sensata em cima de algo que se desconhece. Mas não consigo compreender a idéia de que após presenciar ou vivenciar determinada situação, possa-se anular qualquer reação.

2. Insensível:
Há pessoas que são mais racionais, que não se sentem emocionadas e por isso não expressam um sentimento, mas formulam um pensamento, levantam uma posição mesmo que intimamente.

3.Que não é bom nem é mau:
Soa como uma charada pra mim, não consigo definir uma resposta.

A indiferença a qual me refiro aqui não é sobre não ter uma religião ou não torcer para um time específico de futebol (exemplos do dicionário também), me refiro ao ato de conhecer algo ou alguém e não dar a mínima importância pra isso. Ou pior, conviver  com algo ou alguém e depois de passado o tempo, não demonstrar, sentir ou pensar mais nada. Como é possível apagar completamente algo que já existiu na sua vida?
Já disse aqui uma vez que a coisa que mais me incomoda é o exagero. Ser indiferente, no meu ponto de vista, é um exagero negativo. O extremo contrário daqueles que amam demais.
Portanto o que lhes digo é, se a indiferença não tomou conta de todos os cérebros, que os pensamentos e sentimentos sejam expressados,respeitados e, se possível, colocados em ação.


quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Sessão Neurose 06


A particularidade beirando patologia dessa semana volta ao tema Mania de Limpeza.

O indivíduo em questão, um homem, gosta de limpar sua casa com extrema minúcia. Em sua sala de TV, ele possui um daqueles sofás que tem uma chaise (aquele prolongamento do assento em apenas uma parte do sofá).

Sofá com chaise, muito parecido com o do indivíduo.

Pois bem, este homem aprecia tanto a limpeza total de seu belo sofá, que não permite que ninguém repouse os pés descalços sob a chaise sem ter tomado um banho, ou então, sem colocar uma toalhinha protetora no local. Deixando bem claro que não estou me referindo a pés enlameados ou de coloração diferente da usual devido a sujeira. Qualquer pé que tenha acabado de sair de dentro da meia ou do chinelo sem passar por uma higienização é considerado sujo.

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Cronograma Natural.

Há algum tempo estava conversando com alguns amigos sobre a disposição e função dos dias da semana na vida de cada pessoa. Dessa conversa conclui que todo mundo possui um pequeno cronograma que possibilita e/ou impossibilita ações peculiares do cotidiano. Ou seja, cada dia tem uma tendência, e muitas vezes há uma unanimidade quando se comparam os cronogramas.
O meu não falha nunca, cada dia tem uma função natural.

Domingo de Tédio: não entendo como doze horas (média de tempo que passo acordada no domingo) podem durar tanto e serem tão chatas e mal utilizadas.

Segunda do Desânimo: e da preguiça, e da lamentação, e de milhares de coisas pra fazer e não conseguir concluir nenhuma.

Terça do Trabalho: tudo que deveria ter sido feito na segunda mas o relógio biológico decidiu fazer só agora.

Quarta do Lazer: nada exorbitante. Um filme, um seriado, um livro, uma gordice.

Quinta do Amor: todas as coisas felizes que podem acontecer.

Sexta implícita: é só saber ler com malícia.

Sábado Vale Tudo: se há um dia em que você pode fazer o quiser, é este.



quarta-feira, 10 de novembro de 2010

"Cry Baby"

Eu sou uma pessoa que costuma chorar com muita facilidade. Qualquer situação que desperte uma emoção mais forte me faz romper em lágrimas. E quando eu digo uma emoção mais forte eu me refiro a qualquer emoção existente só que numa dose mais carregada.
Sinceramente lhes digo que não gosto muito dessa característica pois ela reforça uma idéia errada que muitas pessoas cultivam: chorar é para os fracos.
Estou me usando como exemplo aqui pois não há ninguém que eu conheça mais do que eu mesma, mas quero englobar todas as pessoas que são julgadas pela atividade de suas glândulas lacrimosas.
Parte considerável da população mundial faz um link direto entre emoção e fraqueza, emoção e imbecilidade. Eu não entendo muito bem essa linha de pensamento, mas meu palpite é que essa porcentagem de pessoas acredita que apenas aqueles totalmente racionais são capazes de fazer qualquer coisa de forma correta. Ou seja, se você chora assistindo "Titanic" você não pode se alistar nas Forças Armadas.
Demonstração de sentimentos não significa fraqueza, na verdade por vezes requer muita força. O importante é não exagerar, é necessário saber usar seu lado passional junto com o racional. Mesmo que um aflore mais que o outro, eles não podem se excluir.
Portanto, o que lhes digo é que existem pessoas que se emocionam facilmente, pessoas que se emocionam de forma esporádica, pessoas que raramente se emocionam, e existem pessoas que dizem não se emocionarem com nada. Essas últimas mentem.  

Sessão Neurose 05

Hoje vou lhes contar uma neurose que ultrapassa os limites da generosidade: Excesso de comida.


Um dos círculos sociais que frequento é composto por aproximadamente vinte pessoas. Uma dessas pessoas, do sexo feminino, é uma adoradora de festas. Toda e qualquer ocasião é um motivo pra uma grande reunião com tudo o que tem direito. Sem problemas, uma festa é sempre bem-vinda. Entretanto, é aí que nasce o problema: ela simplesmente não consegue conciliar o número de convidados com a quantidade de alimento a ser servido. Não pensem vocês que é um erro comum! Não não, pois ela comete o mesmo erro há anos, sabendo os hábitos alimentares de seus convidados e comprando excessos fenomenais de comida!
Esta peculiaridade se confirmou na última reunião que fizemos. Das vinte pessoas habituais, dez não foram, e essa minha conhecida "preparou" nada mais nada menos do que: dois foundues de queijo grandes, uma panela média de creme de palmito, uma porção família de salada de maionese, duas porções grandes de sanduíches com patê de gorgonzola, e dois pães de 40 cm cada, recheados respectivamente de peito de frango desfiado e um misto de queijo, presunto etc. E de sobremesa, docinhos diversos e um bolo de morango com chocolate de 2,5 Kg.

Esta festa aconteceu no sábado passado. Comerei sobras até o próximo domingo.

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Sessão Neurose 04

Vamos a neurose premiada dessa semana: Pressa pra chegar a lugar nenhum.


Se existe alguma coisa que me atormenta é gente desesperada. Infelizmente muitas pessoas assim são próximas à mim.
Imaginem certa Dona Fulana cujos os hábitos se resumem em limpar e organizar a casa, percorrer lojas e mercados em busca do menor preço, ver um ou dois programas de TV, comer e dormir. Tudo no período entre 05h e 20h. Típica vida de aposentado, certo? Errado! Pois nossa amiga Dona Fulana faz tudo isso de forma tão frenética e desesperada usando a desculpa que não tem tempo. Agora lhe pergunto: não tem tempo pra que?!
Quando acontece desse ser humano sair para alguma atividade de lazer, não há aproveitamento, pois ele corre na frente de tudo e de todos e dentro de 20 minutos está ansiando em ir pra casa para fazer exatamente nada.
Sinto muito, mas isso pra mim é igual a Ponte Torta de Jundiaí: não leva nada a lugar nenhum.

Obs:  A menção a Ponte Torta não quer dizer que não gosto dela, pelo contrário, fiquei feliz quando resolveram tombá-la como patrimônio histórico. 

Saudosismo litorâneo

No último feriado fiz uma viagem para a Ilha do Mel no Paraná. Lugar muito bonito, ótimo para parar um pouco com tudo e relaxar. Enquanto estava lá, andando pelo meio do mato (Lost feelings) e visualizando a paisagem maravilhosa, retomei um pensamento antigo: praia e saudosismo/nostalgia são sinônimos.
É um pensamento óbvio e até contestável, afinal em qualquer momento que você está relaxado certas lembranças surgem na sua cabeça causando o mesmo efeito nostálgico. Mas o que acontece na praia é diferente, a forma com que você se sente é maior do que qualquer saudade, é como reviver aqueles bons momentos passados ali enquanto você olha o mar.
A parte difícil é voltar pra realidade, deixar pra trás aquela sensação enriquecedora e retomar a vida de onde ela parou. Mas é necessário, senão todas as epifanias obtidas nesse break não vão servir de nada.
Penso que todo instante é um recomeço, uma oportunidade. Usar alguns desses instantes para aprender de novo com aquilo que você já viveu é uma dádiva.

"A gente só não inventa a dor
 A gente que enfrenta o mal
 Quando a gente fica em frente ao mar
 A gente se sente melhor."
                                     Nando Reis


quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Sessão Neurose 03

A pauta da Sessão Neurose dessa semana é:

Mania de Limpeza

Ah, essa adorada e irritante mania que atinge humanos independente do sexo, idade ou classe social.
Pois bem, certa conhecida minha, hábil em organização e limpeza de residências, chega perto de sofrer de um acidente vascular encefálico, ou mesmo um infarto do miocárdio, se alguma alma ousar usar o banheiro que ela limpou, seja o motivo banho, necessidades fisiológicas ou higienização das mãos. O banheiro se torna um lugar imaculado durante pelo menos um período inteiro do dia: se ela o limpou de manhã, deve permanecer limpo a manhã inteira.

As meninas e... aquilo.

"Ou talvez não seja uma condenação ao sexo: só a recente liberdade sexual das mulheres. Enquanto a dupla moral favoreceu a libertinagem dos bons cavalheiros cristãos, tudo bem. Mas a liberdade sexual das mulheres, pior, das mães - este é o ponto! - é inadmissível. em mais de um debate público escutei o argumento de conservadores linha-dura, de que a mulher que faz sexo sem planejar filhos tem que aguentar as consequencias. Eis a face cruel da criminalização do aborto: trata-se de fazer, do filho, o castigo da mãe pecadora. Cai a máscara que escondia a repulsa ao sexo: não se está brigando em defesa da vida, ou da criança (que, em caso de fetos com malformações graves, não chegarão viver poucas semanas). A obrigação de levar a termo a gravidez indesejada não é mais que um modo de castigar a mulher que desnaturalizou o sexo, ao separar seu prazer sexual da missão de procriar."
Repulsa ao sexo. Maria Rita Kehl.
Penúltimo texto escrito pela psicanalista antes de ser demitida do jornal Estado de S.Paulo.


Mesmo o aborto sendo um tema interessantíssimo e neurose atual, principalmente nas bocas de petistas, psdebistas, lulistas, dilmistas, serristas e essa budega toda, não é essa polêmica que vou abordar.
Vou abordar outra polêmica fatídica, permanente (até presente data) e por vezes capciosa: sexo e mulheres.
A desigualdade de gêneros está presente em any ocasiões, mais nada denigre mais uma mulher do que a visão/opinião de sua vida sexual perante a sociedade infelizmente machista. Me refiro as denominações recebidas: ora mero pedaço de carne ( porque não dizer, por muitas vezes vagabunda), ora procriadora (Amélia).
 Já passou a hora de encararmos a sexualidade como uma coisa natural para todos. Da mesma forma que já passou a hora de adotarmos devidamente os métodos em prol da saúde sexual e também os que evitam a concepção indesejada. Paremos com essa ignorância!
Portanto, minhas queridas meninas, o que podemos fazer é tomarmos as rédeas da situação e ignorarmos essas convenções. Faremos a revolução das idéias através de atos simples e cotidianos. Se homens tem o direito de ter prazer, nós também temos!
O fato de sermos dotadas com o poder de gerar a vida não exclui o poder de tomarmos nossas próprias decisões sobre nossas vidas. Cuidemos de nós mesmas mulheres, mente corpo e alma.



Para quem quiser ler todo o texto de Maria Rita Kehl:





sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Teorias da Realidade 02

Antes
Depois!


Sessão Neurose 02

A Sessão Neurose dessa semana se mantém no tema "Carros".

Um conhecido meu possui um chamado carro do ano. Novíssimo, o desgraçado até brilha.
Faz uns 5 meses que esse conhecido possui o veículo, e nesse meio tempo ele se nega a ir a qualquer lugar que não seja semi-vazio, limpíssimo e praticamente perfeito, pois não quer que o carro ganhe um risquinho ou fique sujo.
E de acordo com esse fulano, não dá pra levar depois pro Lava-Car caso o carro fique sujo, pois o Lava-Car vai riscar o carro.

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Pessoas peçonhentas.

Farei uma pergunta retórica que pode lhes parecer boba, mas farei mesmo assim: Por que as pessoas são ruins?
É uma pergunta retórica porque sei que ninguém me dará uma resposta plausível pra isso, pois nada justifica ser ruim!
Esqueçam aqueles Contos da Carochinha sobre a clássica luta entre bem e mal, estou me referindo à ruindade real, àquela com que nós convivemos todos os dias. Independe do lugar, idade, sexo, classe social, laços de sangue. Está em tudo.
Todos já passamos por humilhações e pré julgamentos e mesmo assim as pessoas continuam pisando umas nas outras, ofendendo, ridicularizando e por que? Pra se sentir melhor consigo mesmo? Pra provar que é melhor que os outros?
Pois bem, aí vai uma novidade: ninguém é melhor que ninguém. Se você acha que sua vida funciona bem do jeito que está, ótimo, fique feliz. Mas não se abale com a vida alheia, não perca seu tempo se preocupando com o que não lhe diz respeito. 
Cada ser é diferente e tem um valor único. Nós vivemos em comunidade pra que possamos ajudar uns aos outros, para crescer em conjunto. Se você não pode ou não quer colaborar com o crescimento de ninguém, não atrapalhe fazendo-se de superior.
Nós somos uma massa única. Defeitos e virtudes na mesma proporção. Sujeitos aos mesmos fracassos e sucessos.    

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Sessão Neurose

Nesse último feriado estava pensando sobre o nome do blog e constatei uma coisa: eu sempre abordo assuntos maiores e generalizados e só umas duas vezes eu segui meu primeiro objetivo ao fazer o "Neurose de Cada Dia", que seria falar sobre as neuroses cotidianas!
Então a partir de hoje, além dos posts regulares também farei posts menores sobre as pequenas manias (algumas hilariantes) que nós, seres humanos malucos temos.

E pra começar, vai uma desse feriado:

O carro de uma parente minha tem as travas das portas individuais, quando se destranca a porta do motorista, apenas a porta do motorista destrava enquanto os pininhos das outras portas ficam visivelmente na mesma posição que estavam. Mesmo assim, todas as vezes que ela esquece alguma coisa no carro e volta pra pegar, ela destrava a porta do motorista, pega o necessário, tranca o carro, e verifica as quatro portas duas vezes.

Utopicamente falando...

Depois de quase um ano inteiro frequentando um curso pré-vestibular, hoje pela primeira vez eu compareci a aula de filosofia/sociologia. Por favor não me julguem, adoro o conteúdo mas infelizmente durante todo esse tempo as matérias de maior peso estavam precisando da minha dedicação.
Pois bem, o tema da aula era o que alguns historiadores chamam de "Fim das Utopias", referente aos modelos político-econômicos que nasceram no século XX mas não tiveram a repercussão desejada. Porém, mesmo sendo um assunto interessante (ao meu ver) não é sobre isso que quero falar. Quero falar sobre o conceito utopia.
Usando um sinônimo comum, utopia quer dizer sonho, indo mais fundo, sonho irrealizável. Eu sempre tive princípios muito utópicos e confesso-lhes que quebrei a cara inúmeras vezes por causa disso. Contudo, confesso-lhes também que preferi quebrar a cara todas essas vezes (e tenho consciência que isso é só o começo) do que me submeter à condições e costumes que não me fazem feliz.
O número de sonhadores das últimas 3 gerações (número de gerações que tenho maior contato simultâneo) é muito muito muito pequeno! As pessoas inventam obstáculos, se prendem à banalidades e se conformam com uma vida sem sonhos, sem paixão, sem vontade! A classificação "impossível" se tornou uma constante na boca do povo. Incrível que na hora de reclamar da vida todo mundo quer ter a palavra, mas na hora da mudança, da solução, pfff...
Não se pode dizer que algo é irrealizável se nunca foi tentado. Os caras dos modelos político-econômicos tentaram fazer suas partes e alguns tentam até hoje, pro azar deles não se deram muito bem, mas isso não quer dizer que todos que tiverem coragem de tentar algo novo e inusitado vão se dar mal.

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Teorias da Realidade 01


Tenho lido muitas tirinhas sem falas ultimamente... tenho lido muitas tirinhas de significados e desenhos incomuns também... Eu gosto!

Por favor, não reparem na tosquidão. Estou sem material apropriado... : (



domingo, 26 de setembro de 2010

No filme "P.S Eu Te Amo" a atriz Lisa Kudrow vive a personagem Denise. Abaixo está um diálogo muito interessante que ela tem com outro personagem, John:



[Denise está admirando um cara] 

D- Ooooh, ele é uma delícia, não é?! Eu poderia servir café naquele traseiro!


J- Você tem que ser tão vulgar com relação aos homens? como se els fossem pedaços de carne?


D- Me desculpe John. eu esqueci que você é sensível com relação ao seu traseiro murcho.

J- Sabe, Denise, é por isso que você não é casada. Mulheres agem como homens, depois reclamam que os homens não as querem.


D- Oh, é por isso? Porque eu pensei que fosse uma outra coisa. Pensei que era porque eu merecia o melhor e ele está lá fora. Só está com todas as mulheres erradas. E deixe-me ser clara. Por séculos, homens olharam meus peitos no lugar dos meus olhos e apertaram minha bunda no lugar da minha mão. Agora, eu tenho o direito divino de olhar o traseiro de um homem com barata e vulgar apreciação, se eu desejar fazê-lo.



Quem me dera que todas as mulheres pensassem assim!


sábado, 4 de setembro de 2010

Siga sem perguntas.

Todas as ciências se dedicam em desvendar os mistérios da existência. Eu me pergunto, por que?
Claro que não estou me referindo à todas as utilidades descobertas, essas se mostraram essenciais para nossa qualidade de vida. Me refiro a constante criação de teorias na tentativa de decifrar coisas que não precisam de explicação.
Foram desenvolvidos testes para provar que todos os sentimentos humanos são cadeias de reações químicas que ocorrem no cérebro provocados por algum estímulo instintivo. Animais com um pouco mais de inteligência, que não precisam se prender à sensações pelos simples motivo de ser um curso natural que resulta na morte.
Se tudo é tão mecânico, a unica coisa mais sensata a se fazer é esperar o dia da morte chegar. Seguir maquinalmente suas funções humanas até seu corpo pifar.
Isto, para mim, é a explanação do máximo da razão. E ao meu ver, todas as teorias sobre o comportamento humano só podem levar a essa conclusão.
Não precisamos de um manual de instruções para a viver. Não precisamos pensar no viver. Você não decide como fazer, você faz! Nós perdemos nosso tempo complicando tudo e pensando em como e porque as coisas acontecem, elas simplesmente acontecem de uma belíssima forma natural!
A razão existe para não deixar o corpo falhar, é um mecanismo de auto-proteção que deve ser bem cuidado, porque ele é guardião da verdadeira essência. Quem se afunda nos sentimentos perde o controle sobre o corpo. Quem perde o controle sobre o próprio corpo, perde tudo.
Não é necessário perder precioso tempo de vida se prendendo a pensamentos, tudo acontece ao seu tempo e nada é ruim, cada sensação é importante para o nosso crescimento. E como disse Shakespeare, tudo está bem quando acaba bem.Se não está tudo bem ainda, é porque ainda não acabou.

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

   Tenho aulas de literatura toda quarta-feira pela amanhã. Sempre faz de mim uma pessoa melhor.
O trecho a seguir é de um poema que li na última aula:

"...Fiz de mim o que não soube,
E o que podia fazer de mim não fiz.
O dominó que vesti era errado.
Conheceram-me logo por quem não era e não
                                    [desmenti, e perdi-me."  
                                  
"Tabacaria". Álvaro de Campos


   Este é o meu trecho favorito, mas o poema inteiro é muito bom e na minha humilde opinião. É incrívelmente pessimista e derrotista, e exatamente por esses motivos que ajuda a clarear um pouco as idéias quando as coisas não estão tão certas quanto se deseja.

   Aqui está o poema inteiro, pra quem se interessar: http://www.insite.com.br/art/pessoa/ficcoes/acampos/456.html






terça-feira, 31 de agosto de 2010

Com M maiúsculo.

Acredito que esta está sendo minha semana de exaltação feminina.
Hoje, gostaria de dividir uma opinião que tenho há muito tempo em relação com o lugar de todas as fêmeas no Mundo, principalmente a raça humana:

  • Todos os seres que possuem sexo determinado são divididos em cromossomos XX (feminino) e XY(masculino) - exceto as aves (ZZ e ZW) e as lombrigas(XX e XO). Portanto, mesmo indivíduos de sexo masculino possuem gametas femininos em seu DNA.
  • O Cristianismo, uma das religiões mais influentes no globo,prega a existência de Maria, uma virgem que foi consagrada ao dar à luz ao Messias, Jesus Cristo, razão da existência do Cristianismo. A religião também tem sua grande teoria do Pecado Original baseada num ato de Eva, considerada a primeira mulher. Isso causou a execração das mulheres por um longo período, porém ainda demonstra um grau de importância.(Simples explanação dos dogmas cristãos. Sem crítica ou apoio.)
  • Gregos e romanos personificam o Amor em uma deusa: Afrodite ou Vênus.
  • A raça humana depende de uma mulher viva para não entrar em extinção.
  • As mulheres são responsáveis pelo surgimento da prática da agricultura.
  • O "nome da Terra" é o nome de uma poderosa deusa grega: Gaya.
  • Uma colméia e um formigueiro só existem devido a abelha e a formiga rainha respectivamente.
  • O nome "Mãe Natureza" representa todas as forças naturais existentes. 
Há inúmeros exemplo mais grandiosos, mas agora vamos colocar de uma forma mais simples e social:
  • Homens se sentem atraídos por mulheres;
  • Homossexuais são homens que dividem a mesma opção sexual que as mulheres e que em sua esmagadora maioria possuem trejeitos femininos variados. São homossexuais também as mulheres que se sentem atraídas por outras mulheres;
  • Drag Queens, transformistas, travestis, etc. Todos apreciam se parecer com uma mulher;
  • Mulheres gostam de ser mulheres.
Resumindo: Meninos, somos todos igualmente importantes, mas nós meninas, garotas, mulheres, estamos em todo lugar. 

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Porque as mulheres amam comprar sapatos.

Muitas mulheres são criticadas e julgadas como fúteis por terem uma paixão avassaladora por itens fashion de consumo. Cada uma dessas mulheres tem um "vício" diferente: jóias ou bijouterias, perfumes, lingerie, mas ao meu ver, o item mais cobiçado continua sendo o par de sapatos.
Um par de sapatos é o perfeito limiar entre roupas e acessórios. Roupas são necessárias para o convívio na sociedade (tradução: andar pelado equivale a ser preso) e, entre as mulheres, comprá-las já se tornou uma prática um pouco mais comum. Quanto aos acessórios, creio que eles não representam toda a personalidade que a mulher deseja transmitir. O acessório é um detalhe, um tempero a mais, mas não a essência.
Aqui entram os sapatos. A partir do momento que o shoe designer termina sua obra no papel, o sapato ganha vida, ganha personalidade. Eles dizem tudo sem palavras, eles mostram o que a alma feminina deseja mostrar naquele momento. À isso eu atribuo o fato de existirem tantos gêneros, tipos, cores e tamanhos.


Porém, o consumo luxuriante de sapatos não é exatamente o que eu pretendo defender com essa dissertação. A minha defesa é para as mulheres que sofrem preconceito, as que são chamadas fúteis e desinteressadas por manterem essa ou qualquer outra válvula de escape. 
Indiferente de ser um hábito ou uma forma de comportamento, as mulheres devem se impor da sua maneira e devem conservar seus gostos e peculiaridades perante essa sociedade ainda machista. Gostar de fazer compras ou qualquer outra coisa do gênero não mostra o que você pensa ou com o que você se preocupa, e é por isso que é tão bom. Sapatos não te fazem trabalhar absurdamente por um salário melhor e merecido, não precisam que você decida quem será o melhor governante para o seu país, não precisam te fazer falsas promessas ou corresponder seus sentimentos. Certas coisas foram feitas para serem apreciadas por sua mera existência, não pra decidir quem você é.
Não sou à favor de alimentar vícios e fraquezas, espero ter deixado isso claro, só quero dizer que uma paixão não te define, apenas te distrai.








terça-feira, 24 de agosto de 2010

Desde antes do Mundo ser Mundo.

Tem horas que a vida vira de ponta cabeça e você não faz a mínima idéia de onde, quando ou que aconteceu?
Pois é, isso é normal. Não é só com você, não foi a primeira e nem vai ser a última vez. Essas reviravoltas acontecem, e acontecem por um motivo. Mas você já sabe disso, você é esperto.
Agora eu vou dizer uma coisa que talvez a maioria não saiba (pois eu fazia parte dessa maioria há algum tempo atrás) todas as mudanças, boas e ruins, que lhe acontecem são unicamente de sua responsabilidade.
Já ouviu falar em causa e consequência? "Crime e Castigo"? Pois bem, é a realidade que nos cerca!
Pode parecer esotérico demais para alguns, mas é a verdade nua e crua. Você só tem aquilo que você está disposto a oferecer. E quando eu digo oferecer eu me refiro à existência geral do Universo, não apenas às pessoas.
Então antes de julgar a sorte, o merecimento ou a injustiça, pense duas vezes (ou até mais), pois mesmo que a vida pareça descontrolada, ela não está, você que precisa de boas virtudes para se deslocar junto com ela.

terça-feira, 27 de julho de 2010

Errar é relativo.

Analisando minha vida até agora, posso dizer que o tempo passado é relativamente curto (menos de duas décadas) e que o número de besteiras que já fiz é relativamente grande. Por que relativamente? Porque em comparação a vida de muitas das pessoas que conheço e já conheci, as minhas estatísticas não tem dados muito comuns.
Faz pouco tempo que eu realmente entendi o que significa aprender com os erros, e foi então que eu percebi que "os erros" se diferem em pequenos detalhes, mas que por trás de tudo, a origem do seu mais novo arrependimento é sempre a mesma.
Na verdade, a palavra "erro" não é melhor a ser usada. Certa vez me disseram: "Não existe certo ou errado, existe a escolha que você faz." Eu acho uma frase muito válida e inegavelmente verdadeira, afinal de contas é você que decide se vai se arrepender pelos seus atos ou não.
Eu já me arrependi muitas vezes perante minha pouca idade, e espero que esta vez recente tenha sido a última. Cada um é capaz de identificar o que nos leva a fazer coisas das quais nos arrependemos e tirar isso das nossas vidas. Dependendo do caso é um processo árduo, e sempre que possível nada fácil e deveras cruel, porém, é sempre bom lembrar que o sofrimento, assim como nossas escolhas, é opcional.
Mudanças são necessárias para melhorar a vida em todos os seus aspectos, e somos nós quem decidimos como e quando essas mudanças começam e terminam.
"A gente muda o mundo na mudança da mente, e quando a gente muda a gente anda pra frente" Gabriel O Pensador 

terça-feira, 29 de junho de 2010

"Question, for understanding!"

Existe uma frase, não me lembro de quem, que diz: "Posso não ter todas as respostas, mas posso fazer todas as perguntas."
Realmente, dependendo das suas perguntas dificilmente você vai obter alguma resposta... Mas repito, DEPENDENDO DAS SUAS PERGUNTAS.
Que tipo de pergunta você faz? Que tipo de pergunta você SE faz? 
Quais livros você lê, quais filmes você vê, que jornal você acompanha, você acompanha algum jornal?
Que roupas você veste, que roupas você quer vestir, pra onde você vai, com quem você anda, com quem você gostaria de andar, que pessoas você evita, que pessoas você quer evitar mas não consegue?
Você já foi ao teatro, à praia, ao campo? Você fala mais de um idioma? Você fala o seu idioma natal?
Você segue uma religião, uma ceita... Deus tem algum crédito pra você? Deus tem algum nome pra você?
Etc. etc... São infinitas perguntas no curso da vida, mas a principal é: Por que?
Independente do que você faça. Por que você faz?
Tantos já se perguntaram "Qual é o sentido da vida?" mas poucos entenderam que a vida tem o sentido que você dá pra ela.


  

terça-feira, 1 de junho de 2010

A neurose de todo dia...

Diante dos vários sentimentos comuns da vida, eu sempre tive muito medo. Acho impossível alguém não ter medo de qualquer coisa, digo, de coisas importantes.
Medo de mudar, de crescer, de julgar o certo e o errado... É terrível a maneira como você se prende ao inútil, ao imutável, por sentir medo!
Confesso ser um tanto hipócrita da minha parte, pois como já disse, eu sou medrosa e não sirvo de muito exemplo... Mas no mínimo eu desejo mudar isso! Acho um desperdício de vida quem se acomoda nas próprias frustrações e esquece do resto do Mundo.
Ninguém deve se sentir preso ou incapaz. Muito pelo contrário. Todos precisam ter objetivos, planos e principalmente vontades, os famosos sonhos!

Eu não quero uma vida sem graça e igual, eu não quero crescer e apenas sobreviver. Eu quero continuar sentindo o desejo, a aventura... é desse tipo de coisa que eu preciso! Eu não quero um mundo simples, um mundo máquina!
Eu quero gostar das pessoas e quero que as pessoas gostem de mim, eu quero criar vínculos, quero ter intimidade, quero confiança! Não quero um monte de gente mesquinha e intrometida tentando controlar minha vida e não quero controlar a vida de ninguém. 
As pessoas devem ser e fazer o que elas querem, o que elas gostam, o que é saudável para suas respectivas vidas. Isso é tão óbvio, é impossível de entender como a maioria não vê isso.

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Menos.

Detesto exagero. Infelizmente o Mundo está se tornando um exagero. Na verdade, acho que ele é um exagero desde o surgimento da humanidade, mas está piorando cada vez mais.
As pessoas não tem mais temperança, não tem mais equilíbrio, tudo é exagerado!
O Amor vira obsessão, a proteção vira prisão, a simplicidade ou é fútil ou desinteressada... Parece que as coisas perderam sua definição natural.

Acredito que se todas as pessoas pensassem com clareza antes de qualquer ação e encontrassem um ponto de concordância, um equilíbrio mental, tudo se resolveria aos poucos. Em qualquer aspecto das nossas vidas!

Faça um teste: pegue qualquer notícia que você encontrar, (menos as que envolvem fenômenos como vulcanismo ou furacões, aí já não nos cabe dizer) considere todos os detalhes e vá até o fundo, até a raiz do problema. Duvido que o princípio da polêmica não tenha sido culpa de um exagero individual ou mútuo.

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Contraditoriedades do Amor.

Acho que as pessoas só deviam se apaixonar quando suas vidas já estivessem quase que completamente resolvidas. Deveria ser mais uma regra que acompanha a maioridade, mas não como a bebida ou filmes pornô, que todo mundo burla facilmente, e sim como o direito/obrigação a voto, que não tem como transgredir e convenhamos, ninguém está ansioso pra isso.
Claro, o Amor é maravilhoso, mas estar apaixonado acarreta pequenas coisas (que eu não gosto de chamar de problemas) que complicam sua vida jovem. E pra maioria delas você não está preparado. “Oras, mas é pra isso que o Amor serve, para ajudar a amadurecer.” –  beleza, mas entre tantas coisas no Mundo que te ajudam a amadurecer, pra que usar o método traiçoeiro que é se apaixonar? Você tem família, amigos, dinheiro, escola/trabalho, tudo isso te faz ir pra frente, te faz enxergar coisas novas, tudo isso tem Amor! Mas nãããão, você TEM que se apaixonar, você tem que provar do doce e do amargo e com o passar do tempo concluir que essa não pode ser sua prioridade no seu mundo jovem, que infelizmente você não pode viver daquilo, e que infelizmente sua mãe estava certa ao dizer “você é muito novinho”. É terrível concluir que não é um conto de fadas.

...Conclusão contraditória: É nesse exato momento, quando você se dá conta de todos os prós e contras, que você obrigatoriamente manda (com o perdão da palavra) TUDO se foder e vai viver a sua vida da melhor forma possível, porque por mais amargo que as coisas pareçam ficar, é você quem decide o que é melhor. E não espere ter certeza de nada, só faça o que te faz bem e pronto, pois nossa única certeza é a morte. E eu espero que ela demore para todas as pessoas que ainda tem algo pra resolver, mas principalmente, para aquelas que ainda não se apaixonaram. 

sexta-feira, 30 de abril de 2010

"Um Dia de Fúria"

Eu, pessoa irritada e impaciente que sou, já cheguei a uma certa conclusão há algum tempo: Quanto mais você ama uma pessoa, mais facilmente ela te irritará.
Sabe aquela clássica frase sobre a tênue linha entre o Amor e o ódio e etc.? Pois bem, não pense que essa famosa citação (por sinal, quem foi o primeiro a concluir isso?) serve apenas para aqueles casos de comédia romântica onde o mocinho e a mocinha se detestam e se casam no final.Não não meus caros, a minha conclusão está mais para crime passional do que "os opostos se atraem".
Você pode notar.Você mulher por exemplo, nos seus maravilhosos dias de tensão pré-menstrual de quem você tem mais raiva? Dos seus próximos ou dos que nada tem a acrescentar na sua vida? Obviamente que dos próximos! Afinal de contas, eles te "conhecem", eles são aqueles mesmos rostos costumeiros com falas e trejeitos costumeiros e eles estão prontos pra trucidar com a sua ferida por mais banal que ela seja!
A parte mais interessante nisso tudo é a hierarquia que se segue: Quando você acorda "virado no diabo" seu nível de irritação aumenta ou diminui de acordo com sua companhia. Ao se olhar no espelho, você apenas sente uma sensação de mal estar, afinal de contas você não acordou se sentindo importante o suficiente pra ter raiva de si mesmo, então você ignora a própria existência e vai viver o mundo. Se algum conhecido menos importante, exemplo seu vizinho, não responder sua tentativa de bom dia você deseja intimamente que ele perca o ônibus pro trabalho. Se algum amigo normalmente querido por você citar algum assunto desagradável ou te sacanear de alguma forma, você espera que em alguma hora daquele dia ele tropece e dê com a cabeça no meio-fio,e conclui com o pensamento de o quão delicioso seria ver um enorme hematoma na testa dele no dia seguinte. Agora se sua mãe entra em contato com você e inicia aquela conversa sonsa de conteúdo básico "Cuide direito da sua vida" e ainda por cima adiciona um "Ai, como você está irritada(o) hoje!" a sua pessoa deseja ter nascido até de uma gambá pra não ter que aguentar aquilo e se sente mais irritado ainda por ter que segurar todo o tipo de ofensa, porque se você ofender sua mãe meu caro, nem que seja a mínima ofensa possível... Tudo, eu disse tudo vai ficar muito pior. Então vem o cheque-mate: seu cônjuge. Se for um casal apaixonado, por Deus, pior ainda.Um errinho de comunicação é crucificação. Se coincidir dos dois enamorados terem um dia ruim, a energia gerada pela raiva de ambos equivale a 50 bombas nucleares daquela que foi lançada em Hiroshima. Qualquer falta de atenção, qualquer olharzinho de reprovação, qualquer palavra dita de mal jeito vira o motivo pra você querer desmembrar o seu querido amor, arrancar-lhe os olhos e a língua, cravar-lhe uma faca no baço e finalmente, jogá-lo no Poço de Piche.
Pois é, assim muitos morrem! Crime passional!

É claro que, pela graça divina, a maioria da população que nutre esse tipo de sentimento não é completamente desequilibrado e maluco... É comum que no final do dia, alguns por não conseguirem dormir (meu caso às vezes), acham a paz de espírito e se reconciliam com todo mundo. Principalmente com o respectivo "amor", que é o primeiro pra quem você liga dizendo: Oi neném, tô com saudades, te amo!

Nós não valemos o que o gato enterra. E não seja hipócrita, porque todo mundo já acordou com o pé esquerdo um dia.

terça-feira, 27 de abril de 2010

Mais velho do que a vida.(2)

O Mundo vai acabar. Vai sim, eu sei, eu tô aqui.
Então, enquanto ele ainda está vivo, com todos nós tentando viver, eu vou me sentar nua numa poltrona, ler meu bom livro, esquentar meus pés, beber meu chá forte, e entre outras várias coisas, amar ainda mais cada pedaçinho do que e de quem eu amo. Lembrando-me apenas de que o Mundo terá seu fim, mas me forçando a esquecer de que tudo que eu quero pode um dia acabar.

domingo, 25 de abril de 2010

Mais velho do que a vida.


Eu escrevi isso há algum tempo já. É uma breve definição da minha vida baseada em todas as minhas próprias neuroses que formam os meu quereres e não quereres. 




Eu não quero me sentar no sofá e ver TV, pensar na hora de ir pra casa, pensar no tempo que não vejo meus amigos. Não quero me preocupar com o preço da passagem de ônibus, com o preço dos lugares que eu queria ir, com quanto dinheiro eu ainda tenho na carteira. Não quero ter preguiça de fazer o necessário, não quero que o necessário seja banal, não quero lembrar do que eu já perdi ou pensar no que eu posso perder. Não quero chorar sem motivo e nem rir só pra disfarçar.
Não quero enlouquecer por causa dos milhares de números que parecem ter um grande significado na minha vida. Não quero um namoro decorado, um noivado importante ou um casamento grande, não quero ter filhos só pra formar uma família, e nem tenho certeza se quero ter filhos. Não quero parecer eternamente jovem, mas quero me sentir assim. Quero aquela mesma sensação de liberdade que eu senti na época do meu último aniversário. Quero mais que tudo ser Ela, não só por você, mas principalmente por mim.

terça-feira, 20 de abril de 2010

Dia 01

Acho que é a vigésima sexta vez que eu tento escrever alguma coisa nesse blog e não consigo. Na verdade eu demorei séculos pra fazer o blog porque não achava ele bonito suficiente, e sinceramente ainda não acho. Não que eu seja obcecada pela beleza de um blog (?) mas eu imaginava ele de outro jeito. Infelizmente meus recursos de criação não correspondem a minha imaginação...

...Bom, foi o que eu consegui por enquanto então, deixe estar.