quarta-feira, 10 de novembro de 2010

"Cry Baby"

Eu sou uma pessoa que costuma chorar com muita facilidade. Qualquer situação que desperte uma emoção mais forte me faz romper em lágrimas. E quando eu digo uma emoção mais forte eu me refiro a qualquer emoção existente só que numa dose mais carregada.
Sinceramente lhes digo que não gosto muito dessa característica pois ela reforça uma idéia errada que muitas pessoas cultivam: chorar é para os fracos.
Estou me usando como exemplo aqui pois não há ninguém que eu conheça mais do que eu mesma, mas quero englobar todas as pessoas que são julgadas pela atividade de suas glândulas lacrimosas.
Parte considerável da população mundial faz um link direto entre emoção e fraqueza, emoção e imbecilidade. Eu não entendo muito bem essa linha de pensamento, mas meu palpite é que essa porcentagem de pessoas acredita que apenas aqueles totalmente racionais são capazes de fazer qualquer coisa de forma correta. Ou seja, se você chora assistindo "Titanic" você não pode se alistar nas Forças Armadas.
Demonstração de sentimentos não significa fraqueza, na verdade por vezes requer muita força. O importante é não exagerar, é necessário saber usar seu lado passional junto com o racional. Mesmo que um aflore mais que o outro, eles não podem se excluir.
Portanto, o que lhes digo é que existem pessoas que se emocionam facilmente, pessoas que se emocionam de forma esporádica, pessoas que raramente se emocionam, e existem pessoas que dizem não se emocionarem com nada. Essas últimas mentem.  

Um comentário: